A inserção da informática educativa no Brasil e as influências internacionais pautadas nos princípios neoliberais
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v4i1.1431Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar as principais ações governamentais na área de informática educativa, descrevendo de forma breve, a história e a participação da sociedade civil e do governo nas discussões que permeiam a política da inserção da informática educativa no Brasil – a partir de 1970 e as influências internacionais nesse segmento. A metodologia utilizada, que se julgou como a mais apropriada para esta pesquisa, foi o estudo bibliográfico, com a intencionalidade de se buscar um aporte teórico, que inclui principalmente as produções de autores na área de informática educativa e políticas educacionais, num contexto de influências neoliberais. As ações governamentais de inserção da informática na educação iniciam pelo movimento dos dois Seminários de Informática na Educação, que contou com a participação de pesquisadores da área de informática, educação, sociologia e psicologia. Conseguinte, verificou-se a concepção e os objetivos do Projeto Brasileiro de Informática na Educação - EDUCOM, do Projeto FORMAR I e II, finalizando com o Programa Nacional de Informática na Educação – PROINFO e os princípios que fundamentam o neoliberalismo. Para tanto, foi necessário compreender a Política Nacional de Informática no Brasil aprovada pela Lei n. 7.232, que incentivou a industrialização de produtos de informática, e a escola como o local usado para a capacitação de recursos humanos para a demanda desse mercado. Porém, é preciso reconhecer que uma educação de qualidade requer políticas educacionais que garantam a igualdade de oportunidade, visando o desenvolvimento humano em sua plenitude, num contexto social, cultural e político.
Palavras-chave: informática educativa; políticas educacionais; influências neoliberais.
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