Indigenous youth and adult education: experience, cosmo-experiences and learning in the village of Vila Nova Barbecho, MT
DOI:
https://doi.org/10.30681/faed.v41i1.13919Keywords:
Indigenous EJA, Chiquitano Peoples, Traditional KnowledgeAbstract
This article presents the experience of Indigenous Youth and Adult Education (EJA) in the Vila Nova Barbecho Village, Mato Grosso, focusing on the work of Indigenous teacher and leader Saturnina Urupê Chue. The methodology adopted includes Gadamer's hermeneutic approach (2002), which seeks to analyze concepts and information based on movements of interpretation and understanding, achieving a greater expansion of meanings and recognition of aspects denied by essentialist epistemologies and methodologies. The research analyzed dissertations and virtual meetings, exploring pedagogical practices that value traditional knowledge, mother tongue, and Chiquitana cosmoviviality. The results show that Indigenous EJA functions as an instrument of cultural resistance, community strengthening, and the fight for socio-environmental rights, integrating ancestral and academic knowledge interculturally. It concludes that education led by the community itself promotes not only formal literacy but also the preservation of identity and protagonism. In this regard, Education is much more than a formal process; it is a form of survival, resistance and struggle for community emancipation in the face of socio-environmental injustices in the Pantanal-Amazonian context.
Downloads
References
ALVES PEREIRA, V., SILVA, R. F. da., & RAMÍREZ-SÁNCHEZ, M. Y. Educação Ambiental Popular na América Latina e Caribe e Educação para o Desenvolvimento Sustentável: Incongruências e Desafios. Revista Científica da Faculdade de Educação E Meio Ambiente, 13(1), 2022. 92–113 Https://Doi.Org/10.31072/Rcf.V13i1.1050
ARROYO, M. G. Outros sujeitos, outras pedagogias. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República Casa. Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasil, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 jan. 2025.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 4 jul. 2024.
CASEIRA, G. V.; PEREIRA, V. A. A Educação de Jovens e Adultos enquanto expressão da Educação Popular. Revista EJA em Debate, ano 5, n. 7, 2016.
CASEIRA, G. V. Olhares sobre a Educação de Jovens e Adultos: o rejuvenescimento da EJA em espaços de Educação Pública em Rio Grande- RS. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. 1. ed. São Paulo: Claro Enigma, 2012.
CHUE, S. U. A Escola Estadual Indígena Chiquitano José Turibio na Aldeia Vila Nova Barbecho: lutas, conquistas e desafios de uma educação escolar indígena específica e diferenciada. Cáceres, MT: Universidade do Estado de Mato Grosso, 2022.
CHUE, S. U., & Leite, L. H. A. (2021). Por uma epistemologia da alfabetização dos estudantes chiquitano da/na aldeia Vila Nova Barbecho. Revista de Comunicação Científica – RCC, 1(7), 90–100. https://periodicos.unemat.br/index.php/RCC/index
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT). Relatório anual de conflitos no campo. 2023.
DIAS, É. A Educação e a escola. Para que servem as escolas? Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 31, n. 120, p. e0231201, 2023.
DI PIERRO, M. C.; RIBEIRO, V. M.; JOIA, O. Visões da educação de jovens e adultos no Brasil. Cadernos CEDES, Campinas, n. 55, p. 58-77, 2001.
DUARTE, A. N. de A. O Chiquitano de Cáceres-MT: contribuições para a constituição da escola como fronteira interétnica e intercultural. Cáceres, MT: UNEMAT, 2014.
GADAMER, H.-G. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução: F. P. Meurer. Petrópolis: Vozes, 2002.
LEITE, L. H. A. Espaço público, diversidade cultural e desigualdade social: as políticas de ação afirmativa em questão. In: NASCIMENTO, A. C. et al. (org.). Povos indígenas e sustentabilidade: saberes e práticas interculturais nas universidades. Campo Grande: UCDB, 2009.
MAIRAIUP, D.; SELUCHINESK, R. D. R.; PEREIRA, V. A. A Castanha do Pará na perspectiva do povo Kawaiwete: proposições para um currículo intercultural na Aldeia Tatuí de Rio dos Peixes, município de Juara-MT. Revista de Gestão Social e Ambiental, v. 18, n. 11, e09935, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.24857/rgsa.v18n11-18.
MELIÀ, B. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Edições Loyola, 1979.
MINAYO, M. C. S. Análise qualitativa: teoria, passos e confiabilidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, p. 621-626, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007.
MUNANGA, K. O mundo e a diversidade: questões em debate. Estudos Avançados, v. 36, n. 105, p. 117-130, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2022.36105.008.
QUIJANO, A. Des/colonialidad y bien vivir: un nuevo debate en América Latina. 1. ed. Lima: Universidad Ricardo Palma, Editorial Universitaria, Cátedra América Latina y Colonialidad del Poder, 2014. Disponível em: https://www.academia.edu/38284628/Descolonialidad_y_buen_vivir_Anibal_Quijano. Acesso em: jan. 2025.
RIBEIRO, D. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. Petrópolis: Vozes, 1985.
SOUZA, R. C.; ANDRADE, K. dos S.; REZENDE, T. F. O currículo intercultural da escola indígena Akwẽ do Tocantins em uma perspectiva decolonial. Debates em Educação, v. 13, n. 32, p. 396–409, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13n32p396-409.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Educadora, Vilmar Alves Pereira, Liderança Indígena, Alexander Antunes de Mendonça

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Licença CC-BY-NC
"Revista da Faculdade de Educação adota a licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial". Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante".














