ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE GRAMÁTICA E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/2178-7476.2019.31.221236

Palavras-chave:

Língua Portuguesa, ensino, escola.

Resumo

A contemporaneidade traz consigo uma crise no ensino de Língua Portuguesa, tendo em vista que o que se ensina hoje, não condiz com a realidade linguística e nem surte os efeitos esperados no ensino. Prova disso é que o educando passa doze ou mais anos na educação básica e quando tem que ler e escrever por ocasião dos processos de ingresso no curso superior, não consegue articular um texto coeso e coerente. Sabe-se que alguma coisa precisa ser feita para mudar a forma de como ensinamos a Língua Portuguesa; ao mesmo tempo, o ensino de Língua Portuguesa confunde-se com o ensino de Gramática e, o que é pior, com a Gramática Normativa. É preciso que o profissional da educação, em especial o professor de língua portuguesa saiba diferenciar o ensino de Língua Portuguesa com o ensino de Gramática. Este artigo propõe refletir sobre essas questões e apontar possíveis caminhos para resolver ou amenizar um problema tão complexo. Para tanto, optamos por um percurso metodológico em que abordamos sobre o ensino de língua portuguesa e a crise do idioma; as concepções de linguagem, gramática e língua; as causas da crise e, por fim, apresentamos algumas propostas metodológicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. Novela sociolinguística. 12 ed. São Paulo. Contexto. 2003.

BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro. Um convite à pesquisa. São Paulo. Contexto. 2005.

BECHARA, Evanildo. Ensino de gramática: Opressão, Liberdade. 9 ed. Ática. São Paulo. 1997.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental = língua portuguesa – Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC-SEF. 1998.

COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil: relações e perspectivas. 5 ed. São Paulo. Global. 1999.

FARIA, Maria Alice. O jornal na sala de aula. 12 ed. Contexto. São Paulo. 2002.

LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 8 ed. Ática. São Paulo. 2000.

GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 3 ed. Martins Fontes. São Paulo. 1991.

MIRANDA, Regina Lúcia de. A língua portuguesa no coração de uma nova escola. Pales Athena. São Paulo. 1995.

PERINI, Mario A. Sofrendo a Gramática. Ática. São Paulo. 1997.

POSSENTI, Sirio. Por que (não) ensinar gramática na escola. 4 ed. Mercado de Letras. São Paulo. 1999.

POSSENTI, Siri. Gramática e Política. In. GERALDI, João Wanderlei (org.) O texto em sala de aula. 3 ed. Assoest. Cascavel. 1984.

SUASSUNA, Lívia. Ensino de Língua Portuguesa. Uma abordagem pragmática. 6 ed. Papirus. Campinas. 2003.

TRAVAGLIA. Luiz Carlos, Gramática e Interação. Uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 8 ed. Cortez. São Paulo. 2002.

Downloads

Publicado

2019-09-27

Como Citar

PAIXÃO, Ricardo Aparecido da; GAMA, Anailton de Souza. ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE GRAMÁTICA E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA. Revista da Faculdade de Educação, [S. l.], v. 31, n. 1, p. 221–236, 2019. DOI: 10.30681/2178-7476.2019.31.221236. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/ppgedu/article/view/3862. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGO