O FINANCIAMENTO E A POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DOCENTE NO “TEMEROSO” CENÁRIO POLÍTICO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.30681/2178-7476.2018.30.91112Palabras clave:
financiamento da educação básica, valorização docente, reformas.Resumen
Esta pesquisa, realizada por meio de revisão bibliográfica e estudo documental, tem por objetivo analisar as implicações das medidas legais implementadas pelo Governo Temer (Reforma Trabalhista; Lei da Terceirização; Reforma do Ensino Médio e EC 95/2016) para o financiamento da educação e a valorização docente no cenário atual de desmontes das conquistas do magistério. Em que pesem os avanços no sentido de garantir, no texto do PNE (2014-2024), a elevação dos gastos em educação para o patamar de 10% em relação ao PIB, o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do professor a fim de equiparar seu rendimento aos demais profissionais com escolaridade equivalente e planos de carreira, as análises indicam séria ameaça ao direito à educação pública de qualidade com o “fim” da vinculação de recursos públicos para a educação, a inviabilização da meta 20 do PNE e o fim da garantia de ganho real nos ajustes do PSPN.Descargas
Referencias
ABREU, D. C. Regulação das políticas de valorização do magistério no Brasil:da Lei do Piso (Lei 11.738/2008) ao novo Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014). In: GOUVEIA, A. B. Valorização dos profissionais da educação: formação, remuneração, carreira e condições de trabalho: livro 6: CONAE Paraná: reflexões e provocações. Curitiba: Appris, 2015.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA EM FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO.Carta de Natal. Natal: FINEDUCA, 25 ago. 2017. Disponível em: http://www.fineduca.org.br/2017/09/11/carta-de-natal-v-encontro-fineduca/. Acesso em: 20 jun. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Básica. Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB n. 9, de 2 de abril de 2009. Revisão da Resolução CNE/CEB n. 3/97, que fixa Diretrizes para os novos Planos de Carreira e de Remuneração para o Magistério dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Brasília, DF, 2009a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb009_09.pdf. Acesso em: 7 jun. 2017.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Reso- lução nº 2/09. Brasília, DF, 2009b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resolucao_cne_ceb002_2009.pdf. Acesso em: 30 abr. 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: SenadoFederal, 1988. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ legislação.Acesso em: 10 jun. 2017.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016. Altera o ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. Brasília, DF, 2016. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/emendas/emc/emc95.htm. Acesso em: 30 ago. 2017.
BRASIL. LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 58 p.
BRASIL. Lei do Fundeb – 11.494/2007b que regulamentou o Fundo de Manu- tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11494.htm. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Lei n. 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do
magistério público da educação básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 jul. 2008.
BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Disponível em: http://www.jusbra- sil.com.br/topicos27489479/lei-n-13005-de-25-junho-de-2014. Acesso em:
jun. 2014.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996b. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.brccivil/leis/L9394htm. Acesso em: 20 jun. 2017.
CAMARGO, R. B; JACOMINI, M. A. (Org.). Valorização Docente na educação básica: análises dos planos de carreira. São Paulo: Xamã, 2016.
CAMARGO, R. B. Carreira e salário do pessoal docente da educação básica: algumas demarcações legais. Educação em Foco, Belo Horizonte, n. 17, p. 129-167, jul. 2011.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO. Diretrizes para a carreira e remuneração. Cadernos de Educação, Brasília, DF, v. 14, n.21, p. 6-8, out. 2009. Disponível em: http://cnte.org.br/images/stories/cader- nos_educacao/cadernos_educacao_21.pdf. Acesso em: 30 maio 2017.
CURY, C. R. J. Ideologia e Educação Brasileira: católicos e liberais. 2. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984. (Coleção Educação Contemporânea).
CURY, C. R. J. Os desafios da Construção de um Sistema Nacional de Educação. Brasília, DF: CNTE; CONAE, 2010.
DOURADO, L. F. Plano Nacional de Educação: o epicentro das políticas de estado para a educação brasileira. Goiânia: Ed. Imprensa Universitária; ANPAE, 2017.
FERNANDES, F. C. O Fundeb como política pública de financiamento da edu- cação básica. Revista Retratos da Escola, Brasília, DF, v. 3, n. 4, p. 23-38, jan./
jun. 2009. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/99. Acesso em: 30 abr. 2018.
FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. 6. ed. São Paulo: Cortez,
GOUVEIA, Andréa Barbosa. Valorização dos profissionais da educação: for- mação, remuneração, carreira e condições de trabalho: livro 6: CONAE Para- ná: reflexões e provocações. 1. ed. Curitiba: Appris, 2015.
LIMA, M. J. R. Origem dos Fundos para a Educação: breve histórico. In: LIMA,
Maria José Rocha; ALMEIDA, Maria do Rosário; DIDONET, Vital (Org.). FUN- DEB: dilemas e perspectivas. Brasília, DF, 2005. p. 17-23.
MADZA, E; BASSI, M. Bicho de sete cabeças: para entender o financiamento da educação brasileira. São Paulo: Ação Educativa, 2009.
MONLEVADE, J. A. C. Financiamento da Educação na Constituição e na LDB emendadas. In: BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB/1996 contemporânea: contradições, tensões, compromissos. São Paulo: Cortez, 2014.
MONLEVADE, J. A. C. Financiamento da escola pública: dos jesuítas à nova LDB. In: Edu- cação Pública no Brasil: contos e descontos. Brasília, DF: Idea, 1997. p. 51-68.
MORDUCHOWICZ, A. Carreiras, incentivos e estruturas salariais docentes. [S. l.]: PREAL, jun. 2003. (Série PREAL Documentos, nº 23). Disponível em: https://www.oei.es/historico/docentes/articulos/carreras_incentivos_estructuras_salariales_docentes_morduchowicz_portugues.pdf. Acesso em: 31 out. 2017.
NORONHA, M. I. A. Diretrizes nacionais de carreira e PSPN: novos marcos aos profissionais da educação. Revista Retratos da Escola, Brasília, DF, v. 10, n. 18, p. 57-73, jan./jun. 2016. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/650. Acesso em: 26 maio 2017.
OLIVEIRA, R. P. O Financiamento da Educação. In: OLIVEIRA, R. P.; ADRIÃO, T. Gestão, financiamento e direito à Educação: análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo: Xamã, 2001. p. 89-125.
PINTO, J. M. R. O financiamento da educação no Brasil. In: Os recursos para a Educação no Brasil no contexto das finanças públicas. Brasília, DF: Ed. Plano, 2000. p. 41-57.
RAMOS, A. M. P. Da preocupação com a Constituição do Sistema de Ensino ao FUNDEF: enfim a escola desejada? In: O financiamento da Educação Brasileira no contexto das mudanças político-Econômicas pós-1990. Brasília, DF:
Plano Editora, 2003. p.217-300.
SAVIANI, D. PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação: análise crítica da política do MEC. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
SAVIANI, D. Sistema de Educação: subsídio para a Conferência Nacional de Educação. Brasília, DF: CNTE; CONAE, 2010.
VIEIRA, S. L.; VIDAL, E. M. Política de financiamento da educação no Brasil: uma (re)construção histórica. Em Aberto, Brasília, DF, v. 28, n. 93, p. 17- 42, jan./jun. 2015.Disponível em: http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/2456/2413. Acesso em: 12 maio 2018.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Licença CC-BY-NC
"Revista da Faculdade de Educação adota a licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial". Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante".