BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DISPUTAS NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

Autores/as

  • Andressa Graziele Brandt
  • Edilene Eva de Lima

DOI:

https://doi.org/10.30681/2178-7476.2017.28.5773

Palabras clave:

Base Nacional Comum Curricular, política curricular, produção de conhecimento.

Resumen

o movimento de discussão iniciado em 2013 no Brasil, promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em prol da elaboração de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC), vem causando um certo desconforto para o campo educacional brasileiro, apresentando-se como uma política curricular que impõe um currículo mínimo, e não uma Base Nacional curricular com forte embasamento teórico. No presente texto, procuramos apresentar uma breve contextualização de como a Base Nacional vem se constituindo, assim como, a partir do nosso ponto de vista, analisar como BNCC está se materializando em política curricular e na produção de conhecimento nas instituições educacionais. Para tanto, as reflexões terão embasamento nos enfoques e nas abordagens observadas na obra das autoras Macedo (2006), Lopes e Macedo (2011), Frigotto (2011), Shiroma e Evangelista (2011), Montaño e Duriguetto (2013), que trazem contribuições significativas para o campo da política curricular.

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Publicado

2019-09-27

Número

Sección

ARTIGO

Cómo citar

BRANDT, Andressa Graziele; LIMA, Edilene Eva de. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DISPUTAS NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO. Revista da Faculdade de Educação, [S. l.], v. 28, n. 2, p. 57–73, 2019. DOI: 10.30681/2178-7476.2017.28.5773. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/ppgedu/article/view/3909. Acesso em: 24 dec. 2025.