Violência escolar e gênero

Autores/as

  • Cecília Ordoñez

DOI:

https://doi.org/10.30681/ecs.v7i1.2589

Resumen

Neste trabalho analisa-se a violência praticada pelas jovens meninas na escola. Identifica-se os estereótipos construídos acerca da mulher ao longo da história como um ser frágil e passivo. Utiliza-se metodologicamente a pesquisa bibliográfica exploratória sobre as pesquisas realizadas no Brasil no campo da violência nas escolas. Ressalta-se as jovens meninas como protagonistas de atos violentos e sua incorporação do gênero dito masculino. Focaliza-se no cotidiano escolar as jovens meninas que viriam marginalizando os estereótipos através do uso da força para demarcar posição de liderança e poder e para isso incorporam os atributos históricos definidos para o gênero masculino (agressividade, heroísmo, força) porque se considera socialmente coragem, o uso de violências. Assim, as disputas por namorado, as agressões físicas entre meninas e meninas com meninos estão intrinsecamente relacionadas com a demonstração de que não são perdedoras, é a lei do mais forte que constitui o código de conduta, e independentemente do gênero ditado, elas não medem as consequências de seus atos na busca pela legitimação de sua força e honra, é honroso bater, apanhar é ser fraco. Portanto, impera a incorporação dos princípios de masculinidade e de heroísmo que dignifica o forte, aquele que bate, agride e em contrapartida estigmatiza o fraco.

Palavras-chave: educação; violência; gênero.

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Publicado

2016-12-29

Número

Sección

Dossiê

Cómo citar

Violência escolar e gênero. (2016). Revista Educação, Cultura E Sociedade, 7(1). https://doi.org/10.30681/ecs.v7i1.2589