AGROECOLOGÍA PEDAGÓGICA Y SABERES INDÍGENAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30681/faed.v40i.12932

Palabras clave:

Pueblos Indígenas, Rozas Indígenas, Saberes, Agroecología, Sistemas Agroforestales

Resumen

El desarrollo de trabajos agroecológicos en tierras indígenas en el estado de Mato Grosso es una demanda social necesaria para la garantía de recuperación de áreas degradadas, para la producción de alimentos saludables y también para el fortalecimiento de las prácticas culturales. Este texto es el resultado de un proyecto de implementación de modelos de Safs (rozas) en el Parque Indígena del Xingu, cuya metodología se basó en aportes de antropología, pedagogía, biología en diálogo con los saberes y prácticas indígenas. Para la implementación y mantenimiento de los Safs, con área de 1 hectárea cada uno, se realizaron tres cursos que contaron con la participación de 15 indígenas. Los cursos fueron compuestos de actividades teóricas y prácticas que involucran los conocimientos indígenas y no indígenas sobre suelos, plantas, manejo y usos en la alimentación. Los resultados obtenidos después de cinco años de proyecto fueron: la expansión de las rozas en las tierras indígenas, el aumento de la producción de alimentos, la valorización de los alimentos tradicionales y el compromiso de jóvenes en los trabajos de recuperación de áreas degradadas con producción de alimentos

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Rosane Duarte Rosa Seluchinesk, Universidade do Estado de Mato Grosso
    Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso (1993) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (1999) e Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2008). Atualmente é professor titular da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de estudos sobre educação, ocupação da Amazônia, meio ambiente, desenvolvimento sustentável, gestão e políticas públicas, formação de professores e estudos de gênero. Desenvolve projeto de pesquisa e extensão com pequenos agricultores e assentados, populações tradicionais, ribeirinhos e povos indígenas.
  • Adriano Castorino, UFT

    Pós-doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins. Professor/Pesquisador da Universidade Federal do Tocantins, atuando na graduação e pós-graduação.

  • Rosalvo Duarte Rosa, Unemat

    Mestrando no Programa de Pós-graduação ProfÁgua - Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Pesquisador na área ambiental em projetos desenvolvidos na Amazônia Matogrossense.

Referencias

BOKS, C. Household food waste: drivers and potential intervention points for design – an extensive review. Journal of Cleaner Production, v. 151, p. 380-392, 2017.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O trabalho de saber: cultura camponesa e escola rural. Porto Alegre: Sulina, 1999.

BREVES, Núbia do Socorro Pinto; MOTA, Dalva Suely Moraes; MUBARAC SOBRINHO, Roberto Sanches. Reflexões sobre as concepções de ciências e conhecimentos/saberes tradicionais indígenas dos Omágua/Kambeba. Revista Amazônica de Ensino de Ciências. ISSN: 1984-7505. Artigo 131 Revista Areté. v. 6, n. 11, p.123-136, jul-dez. Manaus, 2013.

COTTA, J. N. Revisiting Bora fallow agroforestry in the Peruvian Amazon: Enriching ethnobotanical appraisals of non-timber products through household income quantification. Agroforestry Systems, v. 91, n. 1, p. 17-36, 2017.

ENGEL, V. L. Introdução aos Sistemas Agroflorestais. Botucatu: FEPAF, 1999. 70 p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GONÇALVES, Cláudia Brito Quadros. Sistemas agroflorestais biodiversos: Uma proposta para a segurança alimentar e nutricional de povos indígenas. Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados/MS, 2021.

ISA (Instituto Socioambiental). Parque Nacional do Xingu. Povos Indígenas no Brasil. 2022. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Xingu. Acesso em: 30 de setembro de 2024.

MALTEZ, Marcos Antônio Pereira da Fonseca, et al. Impactos ambientais e sociais causados pelas monoculturas de eucaliptos no Alto Jequitinhonha. Belo Horizonte: UFMG, 2016. Disponível em: <https://congressods.com.br/quinto/anais/gt_08/impactos%20 ambientais%20e%20sociais%20causados%20pelas%20monoculturas.pdf>. Acesso em 24 de maio de 2024.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, v.39, n.1, p. 13-37, 1996.

PERALTA, A. A agroecologia kaiowá: tecnologia espiritual e bem viver, uma contribuição dos povos indígenas para a educação. MovimentAção, Dourados, v. 4, nº. 6, p. 01-19, 2017. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao. Acesso em 16 set. 2024.

SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

WENDLING, Ivar. Produção de mudas de espécies lenhosas [recurso eletrônico / Ivar Wendling, Leonardo Ferreira Dutra, Fernando Grossi. Dados eletrônicos. – Colombo: Embrapa Florestas, 2006.

Publicado

2024-12-04

Cómo citar

SELUCHINESK, Rosane Duarte Rosa; CASTORINO, Adriano; DUARTE ROSA, Rosalvo. AGROECOLOGÍA PEDAGÓGICA Y SABERES INDÍGENAS. Revista da Faculdade de Educação, [S. l.], v. 40, p. e402418, 2024. DOI: 10.30681/faed.v40i.12932. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/ppgedu/article/view/12932. Acesso em: 24 dec. 2025.