DE HAMLET A SCHOPENHAUER
APROXIMAÇÕES ENTRE A LITERATURA E A FILOSOFIA
DOI:
https://doi.org/10.30681/real.v16.6040Palavras-chave:
Hamlet; Schopenhauer; Filosofia; Literatura inglesa; TeatroResumo
Shakespeare foi um dos maiores escritores da literatura ocidental e Hamlet é uma das suas peças mais conhecidas e encenadas no mundo inteiro. O protagonista, príncipe da Dinamarca, é um personagem de enorme envergadura intelectual, cujas falas evidenciam um teor filosófico que se aproxima das ponderações de Arthur Schopenhauer (1788-1860), Friedrich Nietzche (1844-1900), Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716). Este artigo tem como princípio norteador investigar a relação íntima entre a filosofia Schopenhaueriana e a peça Hamlet. Para tanto ter-se-á como perspectiva que Shakespeare influenciou quase toda a posterioridade, bem como o imaginário intelectual de grandes filósofos do Ocidente. Como aporte teórico utilizar-se-ão as contribuições filosóficas de Schopenhauer (1999, 1999); Nietzsche (2008), Voltaire (2012), Leibniz (1999) e também os estudos de Le Goff (2017), Abrão (1999), Bloom (1998), Carpeaux (2019). Em suma, verifica-se que a peça shakespeariana leva o receptor de todas as épocas a se indagar sobre a sua existência, sobre a vida e a morte, a vaidade humana, enfim, a respeito dos sentimentos e pulsões que regem os comportamentos e ações em sociedade e, por isso, tais temas serão sempre perenes, pois persistem na contemporaneidade e se configuram como atemporais.
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