Do discurso oficial ao discurso didático-pedagógico: os (des)caminhos da inclusão das histórias e das culturas indígenas no cenário educacional brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.30681/2594.9063.2017v1n1id2617Palabras clave:
Discurso oficial, In-exclusão, IndígenasResumen
Este trabalho objetiva problematizar o documento final da 33ª Convenção sobre a proteção e promoção da Diversidade das Expressões Culturais, a lei 11.645/08 e 3 produções didáticas sobre os indígenas organizadas de modo a consolidar o discurso oficial no discurso pedagógico. Partimos da hipótese de que essas materialidades e os seus entrecruzamentos discursivos possibilitam a (re)construção e /ou a (re)significação do processo de colonização e de desejo de controle por parte daqueles que tem o poder de estatizar uma possível representação da subjetividade em relação aos povos indígenas e seus patrimônios culturais. Para tanto, pautamo-nos, de forma transdisciplinar, no assentamento teórico-metodológico: da Análise do Discurso de origem francesa (PÊCHEUX, 1988; ORLANDI, 2008-2013; CORACINI, 2007-2016; GUERRA, 2016); da Arqueogenealogia foucaultiana (1988, 1997); e da visada pós-colonialista (MIGNOLO, 2003; SANTOS, 2004; 2013; NOLASCO, 2016) para refletir e observar como se delineiam modos de subjetivação dos traços identitário-culturais do indígena nas materialidades eleitas, cujo intento é dar-lhes visibilidade diante da sociedade hegemônica sob a chancela da inclusão.Descargas
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