Cada um no seu “quadrado”: entre o simbólico, o político, o psicológico
DOI:
https://doi.org/10.30681/2594.9063.2023v7n2id11967Palavras-chave:
Inclusão, superdotação, discurso artístico, história, subjetivaçãoResumo
Neste artigo, analisando o trabalho de Ana, que se articula entre o simbólico, o político e o psicológico, e tomando o corpo artístico, em sua materialidade discursiva como corpus, buscamos compreender os processos de subjetivação em relação a processos de significação de um sujeito singular e, ao mesmo tempo, de um sujeito histórico, reunindo questões que concernem à classe social, ao racismo e ao sexismo, em um país colonizado, marcado, em sua formação social capitalista periférica, pela escravização de índios e negros, a serem pensadas no processo histórico de escolarização brasileiro, em que se articulam Educação, Ciência e Sociedade.
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