Plutarquizando e aprendendo com a história dos antigos: os (jovens) alunos do ensino médio e o relato da superficialidade dos debates nas salas de aula contemporâneas – poderiam os clássicos nos ajudar?
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v9i1.10029Resumo
O objetivo deste estudo é relatar os resultados de pesquisa realizada com alunos do terceiro ano do ensino médio, reveladores da tendência destes à formulação de opiniões unilaterais acerca dos mais diversos temas, desprezando manifestações contrárias às ideias pré-concebidas – um possível desdobramento das mídias sociais. Considerando os traços distintivos da juventude à luz de Sócrates e Aristóteles, ponderou-se sobre a relação do jovem com a história – Heródoto e Karl Marx – e alinhavou-se proposta de intervenção a partir do estudo e utilização dos antigos clássicos – Plutarco e outros – por parte do professor em sala de aula. Pretende-se que uma diferente abordagem dos fatos e da experiência histórica colabore para embasamento intelectual profundo dos alunos, futuros formadores de opinião.
Palavras-chave: Vidas Comparadas; cultura clássica; textos do tipo argumentativo; contemporaneidade; ensino.
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