Documentação Pedagógica: registro do brincar e a aprendizagem com as crianças ribeirinhas na Comunidade de Carobal/Macapá-Amapá
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v9i1.10031Resumo
A pesquisa discute a documentação pedagógica que analisa como o brincar e a cultura contribuem para o processo de ensino/aprendizagem das crianças ribeirinhas de 05 e 06 anos e os professores da escola campo. Fundamenta-se no paradigma qualitativo no uso da etnografia educacional, com objetivo de compreender como a documentação pedagógica inclui o brincar no currículo da escola do campo. Os resultados baseados nas observações em sala de aula, mostram que no registro da documentação pedagógica o professor utiliza as brincadeiras cotidianas das crianças e as trabalha envolvendo a aprendizagem.
Palavras-chave: brincar; aprendizagem; educação do campo, documentação pedagógica.
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Referências
O professor ao registrar as atividades das crianças analisa o brincar como elemento de aprendizagem na educação infantil (OLIVEIRA-FORMOSINHO; KISHIMOTO, PINAZZA, 2007).
“[...]ao realizar o registro da documentação pedagógica possibilita-se compreender melhor a criança e analisá-la de “várias maneiras dentro de diversas culturas” (KISHIMOTO, 2009 p.19).
“O brincar na atualidade é considerado como um meio de expressão de qualidades da criança seja ela natural ou espontânea” que possibilita o seu uso na educação como elemento central de aprendizagem (Brougère 1993, p. 108).
A educação infantil com qualidade concebe a criança como construtora de sua infância, tornando-se um sujeito participativo (DIDONET, 1991).
“A Educação Infantil é processo norteador para promover o desenvolvimento integral das crianças” (ANGOTTI, 2006, p. 18).
A criança é capaz de fazer representações simbólicas, de assumir personagens do mundo social e de se envolver em situações imaginárias, ou seja, lúdicas (BRITO, 2015).
O brinquedo por si mesmo possibilita o aprender condensando toda a energia da criança nas estruturas da construção do conhecimento (Vygotsky, 1978).
É essencial que se possibilite a criança, a passar pelos desafios da construção do conhecimento, ou seja, conduzi-los a experiências que sejam significativas para que estejam em uma “zona de possibilidades intelectuais próprias” (VYGOTSKI, 1995, p.239).
“Brincar é gerar possibilidades para que a criança crie e manipule objetos que substitui os reais” (KISHIMOTO, 2009, p.18).
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