Ficção na história: como verdades inventadas permitem refletir sobre acontecimentos
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v9i2.10090Resumo
Este artigo objetiva refletir sobre como se manifesta a tríade real, fictício e imaginário na obra Aritmética da Emília (1935) de Monteiro Lobato (1882-1948). Classificamos algumas descrições presentes na obra de acordo com o ponto de vista sobre a Matemática que o livro transparece. Concluímos que a abordagem excessivamente fantasiosa advém da falta de maturidade em relação à Matemática de Lobato, quando o romance mais corrobora crenças dogmáticas nas ciências, em vez de defender a utilidade prática dessas idéias. Essa visão pragmática silenciada deixa entrever o imaginário do autor referente à Matemática.
Palavras-chave: educação matemática; história da educação matemática; estética.
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