Omnilateralidade e a formação social do sujeito: desafios e perspectivas laborais para a sociologia da educação
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v9i3.10100Resumo
O presente artigo tem como objetivo problematizar a pertinência da Sociologia da Educação na formação social formal do sujeito, em contraponto, a formação ideológica informal. Para tanto, foi realizado estudo no intuito de analisar as prerrogativas que garantem a presença da Sociologia da Educação na formação do sujeito nos espaços educacionais. Os resultados indicam que em função da constante relação interpessoal do sujeito, profissional politécnico e omnilateral, conhecimento e compreensão das demandas sociais e os conceitos sociológicos (Fato Social, Ação Social e Classe Social) se fazem necessárias para um bom desempenho das atividades laborais.
Palavras-chave: sociologia da educação; omnilateralidade e politecnia; ideologia.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 3ª edição, São Paulo: Boitempo, 2000.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2009.
AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira. Novo Aurélio. O Dicionário da Língua Portuguesa. 2º Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
BAIGORRIA, Osvaldo. (Org). Argumentos para la sociedad del ocio: con el sudor de tu frente. Buenos Aires, Argentina. Biblioteca de La Mirada, 1995.
DIAS, Edmundo Fernandes. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Londrina, v. 1, n. 1, p. 34-42, jun. 2009.
DURKHEIM, Émile. Lições de Sociologia – a Moral, o Direito e o Estado, 1969 - Editora da Universidade de São Paulo, 2ª edição.
GOUVEIA, Aparecida Joly. As ciências sociais e a pesquisa sobre educação. Tempo Social. 1 (1): (1989). 71-79.
JUNIOR, Justino de Sousa. Omnilateralidade. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. 2º Ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
LOMBARDI, José Claudinei. Reflexões sobre educação e ensino na obra de Marx e Engels. Unicamp Faculdade de Educação. 2010. P. 377
LUKACS, Gyorgy. Para a ontologia do ser social I. Trad. Carlos Nelson Coutinho, Mário Duayeur e Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo. 2012
MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a formação do homem. In: Revista Histedbr On-line. Campinas. Edição especial. P. 6-15, abril, 2011.
MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política: livro I. Tradução de Reginaldo Sant’anna, 22ª Edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
_________. O capital. Teoria da Mais Valia: livro IV. Volume 1. São Paulo: Bertrand Brasil, 1987. – PP. 384 – 406.
_________. Manuscritos econômicos e filosóficos. Trad. Jesus Ranieri. São Paulo. Boitempo. 2010.
MARX, K; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 10 ª. Ed., São Paulo: Global, 2006.
_________. A Ideologia Alemã. 1ª ed. São Paulo: Expressão Popular 2002.
_________. Textos sobre Educação e Ensino. Campinas – SP. Navegando, 2011.
MÉSZÁROS, Istvan. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005.
_________. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial. 2ª ed. 2008.
MEUCCI, Simone. (2011), Institucionalização da sociologia no Brasil: primeiros manuais e cursos. São Paulo, Hucitec/Fapesp.
MICELI, Sergio. (1989). Condicionantes do desenvolvimento das ciências sociais. in_(org.). História das ciências sociais no Brasil. São Paulo. Vértice/Idesp/Finep.
SAVIANI, Demerval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. In Revista Brasileira de educação. V. 12. nº. 34. Jan./abr. 2007.
_________. Sobre a concepção de politecnia. RJ, Fiocruz, 1989.
SILVA, Alex Sander da. Fetichismo, alienação e educação como mercadoria. In: Revista reflexão e ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n.1, p.123-139, jan./jun. 2011.
WEBBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Editora Pioneira. 15ª Edição. 2000. São Paulo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Eventos Pedagógicos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O conteúdo deste periódico está licenciado sob CC BY-SA 4.0 (Atribuição-Compartilha-Igual 4.0 Internacional)[1]. Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam o conteúdo em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador e que o conteúdo modificado seja licenciado sob termos idênticos. A licença permite o uso comercial.
[1] Para ver uma cópia desta licença, visite: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR.
