A linguagem como representação de dominação e preconceito linguístico no livro Vidas Secas de Graciliano Ramos

Autores

  • Rosane Gallert Bet Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v10i1.10145

Resumo

Este artigo aborda a problemática do preconceito linguístico existente em nossa sociedade, objetivando uma reflexão através da literatura na obra de Graciliano Ramos, Vidas secas, que tem a linguagem como um problema para as personagens. Através de pesquisa exploratória envolvendo levantamento bibliográfico baseado em Marcos Bagno, Carlos Alberto Faraco, Jean Piaget, Lúcia F. M. Cyranka, Maria M. P. Scherre, e entrevista realizada com a estudiosa da sociolinguística de Sinop - MT, professora da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Neusa Inês Philippsen, conclui-se que o uso que se faz da linguagem pode ser fonte de libertação, mas também de exclusão e dominação.

Palavras-chave: linguagem; literatura; preconceito linguístico.

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Biografia do Autor

Rosane Gallert Bet, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

Graduada em Pedagogia pela UNiversidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Especialização em Psicopedagogia pela União das Faculdades de Alta Floresta (UNIFLOR). Mestranda do PPGLetras UNEMAT, campus universitário de Sinop - MT, Brasil.

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Publicado

17-06-2019

Como Citar

Bet, R. G. (2019). A linguagem como representação de dominação e preconceito linguístico no livro Vidas Secas de Graciliano Ramos. Eventos Pedagógicos, 10(1), 622–632. https://doi.org/10.30681/reps.v10i1.10145