Gamificação no ensino fundamental:

metodologia ativa na perspectiva da educação inclusiva e da valorização das potencialidades de todos os estudantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v14i2.10580

Palavras-chave:

Gamificação., Metodologia ativa, Educação inclusiva, Ensino fundamental.

Resumo

Este artigo surgiu do recorte da dissertação de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva que teve como objetivo analisar se a gamificação como metodologia ativa seria capaz de proporcionar uma escola mais inclusiva e influenciar a participação ativa de todos os alunos no processo de ensino-aprendizagem. Considerou-se o método da pesquisa participante tendo em vista a participação ativa e interação entre a pesquisadora e os sujeitos de pesquisa. Os resultados evidenciaram maior motivação, envolvimento e autonomia dos alunos para realizar as atividades propostas. Conclui-se que a gamificação como metodologia ativa se mostra promissora e contribui no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

Downloads

Biografia do Autor

  • Juliana Cristina Schmidt Schons, SEDUC/MT

    Mestre em Educação Inclusiva pela Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado (UNEMAT, 2022), Bolsista Capes no Programa do Mestrado, Professora da Rede Estadual de Educação de Mato Grosso, integrante do Grupo de Pesquisa Educação Científico-Tecnológica e Cidadania/UNEMAT.

  • Sandra Luzia Wrobel Straub, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Doutora em Linguística pela Universidade Estadual Paulista (UNICAMP), professora Sênior da UNEMAT/SINOP, integrante do Grupo de Pesquisa Educação Científico-Tecnológica e Cidadania /UNEMAT.

Referências

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcine de. Metodologias ativas para uma educação inovadora. Pontifica Universidade de São Paulo. 2018

ALVES, Flora. Gamification: como criar experiências de aprendizagem engajadoras: um guia completo do conceito à prática / Flora Alves. -- 1. ed. São Paulo: DVS Editora, 2015.

ARNALDI, Cibele Ribeiro. Game Skills: O exercício do auto conhecimento com jogos de competências e emoções. / A era exponencial exige/ Coordenação Valderez Loiola- São Paulo, SP: Literare Books Internacional, 2020.

BARROS, Daniela Melaré Vieira. Estilos de uso do espaço virtual: como se aprende e se ensina no espaço virtual? Inter-Ação: Rev. Fac. Educ. UFG, Goiânia, v. 34, n. 1, p. 51-74, 2009.

BERBEL, Neusi. As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos estudantes. Seminário: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a pesquisa participante / Carlos Rodrigues Brandão (org.). São Paulo: Brasiliense, 1999.

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular- BNCC. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília, 2017

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

BRASÍLIA, 1988. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994.

BUENO, Silveira. Minidicionário da língua portuguesa. 2 ed. São Paulo: Editora FTD S.A., 2004.

BUSARELLO, Raul Inácio; ULBRICHT, Vania Ribas; FADEL, Luciane Maria. A gamificação e a sistemática de jogo: conceitos sobre a gamificação como recurso motivacional. Gamificação na educação / Luciane Maria Fadel, Vania Ribas Ulbricht, Claudia Regina Batista, Tarcísio Vanzin, organizadores. - São Paulo: Pimenta Cultural, 2014.

CAMARGO, Eder Pires de. Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces Ciênc. Educ., Bauru, v. 23, n. 1, p. 1-6, 2017.

CARVALHO, Ana Lúcia; OLIVEIRA, Cristiane Kuhn de. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEU IMPACTO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. XII Congresso Nacional de Educação – PUC/ PR – 2015

CARVALHO, Rosita Edler. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: COM OS PINGOS NOS “IS”. Editora Mediação. 3.ª Edição, Porto Alegre, 2005

EUGENIO, Tiago. Aula em Jogo: Descomplicando a gamificação para educadores. Editora Évora, 2020.

FADEL, Luciane Maria; ULBRICHT, Vania Ribas. EDUCAÇÃO GAMIFICADA: valorizando os aspectos sociais. Gamificação na educação / Luciane Maria Fadel, Vania Ribas Ulbricht, Claudia Regina Batista, Tarcísio Vanzin, organizadores. - São Paulo: Pimenta Cultural, 2014.

FAZENDA, Ivani. O Que é interdisciplinaridade? / Ivani Fazenda (org.). — São Paulo: Cortez, 2008.

FERRARINI, Rosilei; SAHEB, Daniele; TORRES, Patricia Lupion. Metodologias ativas e tecnologias digitais: aproximações e distinções. Revista Educação em Questão, Natal, v. 57, n. 52, p. 1-30, e- 15762, abr./jun. 2019.

FERREIRA, Windyz Brazão. ´Pedagogia de Possibilidades´: é possível um currículo para a diversidade nas escolas brasileiras?. Cadernos CENPEC. São Paulo. Vol.3. No.2. Pp.73-98. Jun. 2014.

FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 29ªed. São Paulo: Paz e terra, 2004.

GAJARDO, Marcela. Repensando a pesquisa participante / Carlos Rodrigues Brandão (org.). São Paulo: Brasiliense, 1999.

KAPP, K.M. The gamification of learning and instruction: game-based methods and strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer, 2012.

LIU, Yefeng; ALEXANDROVA, Todorka; NAKAJIMA, Tatsuo. Gamifying intelligent environments. Proceedings of the 2011 international ACM workshop on Ubiquitous meta user interfaces, Scottsdale, Arizona, USA, 2011.

MENDES, E. G. (2017). Sobre alunos “incluídos” ou “da inclusão”: reflexões sobre o conceito de inclusão escolar. In S. L. Victor, A. B. Vieira, & I. M. Oliveira (Eds.), Educação especial inclusiva: conceituações, medicalização e políticas (pp. 60-83). Campos dos Goytacazes: Brasil Multicultural

MENDES, E. G. Raízes históricas da educação inclusiva. Seminários Avançados sobre Educação Inclusiva, ago. 2001, Marília, Anais. Marília: UNESP.

MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Lilian Bacich, José Moran. – Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB

MOTA, Ana Rita; ROSA, Cleci T. Werner da. Ensaio sobre metodologias ativas: reflexões e propostas. v. 25, n. 2, Passo Fundo, p. 261-276, maio/ago. 2018. Disponível em: Acesso : 15 de nov. de 2021

MURR, Caroline Elisa; FERRARI, Gabriel. Entendendo e aplicando a Gamificação (recurso eletrônico):O que é, para que serve, potencialidades e desafios. Florianópolis, UFSC: UAB, 2020.

PIETRO, Rosângela Gavioli (Org.); MANTOAN, Maria Teresa Eglér; ARANTES, Valéria Amorim. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

REIS, Ludimila Maria da Silva; NOGUEIRA, Marlice de Oliveira e. Transição para o ensino fundamental II: o que dizem as pesquisas . Universidade Federal de Ouro Preto. 2021. Disponível em: periodicos.unb.br. Acesso em: 18 de dez. de 2021.

SANTOS, Soraya Borges dos. Educação 5.0: gamificação como ferramenta metodológica no processo ensino-aprendizagem. / A era exponencial exige/ Coordenação Valderez Loiola- São Paulo, SP: Literare Books Internacional, 2020.

SOUZA, Cacilda da Silva; IGLESIAS, Alessandro Giraldes; PAZIN-FILHO, Antonio. Estratégias inovadoras para métodos de ensino tradicionais – aspectos gerais. Medicina, v. 47, n. 3, p. 284-292, 2014.

TROCMÉ-FABRE, Hélène. A árvore do saber aprender: rumo a um referencial cognitivo. Tradução Marly Segreto. São Paulo: Triom, 2004.

Downloads

Publicado

26-07-2023

Como Citar

Schons, J. C. S., & Straub, S. L. W. (2023). Gamificação no ensino fundamental:: metodologia ativa na perspectiva da educação inclusiva e da valorização das potencialidades de todos os estudantes. Eventos Pedagógicos, 14(2), 424-442. https://doi.org/10.30681/reps.v14i2.10580