O pensamento decolonialista do sincretismo do vale do amanhecer
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v13i3.6421Palavras-chave:
Sincretismo, Decolonialidade, Vale do AmanhecerResumo
Este artigo apresenta uma pesquisa etnográfica em andamento sobre o pensamento decolonialista presente no sincretismo religioso do culto do Vale do Amanhecer. Esta doutrina espiritualista representa uma transformação sincrética do multiculturalismo religioso brasileiro. A pesquisa analisará o pensamento decolonialista dentro deste universo simbólico que é parte significativa da cultura brasileira. Objetivamos também explicar a história do Vale do Amanhecer; compreender a união do pensamento decolonialista entre as diversas diásporas; explicar se e como aconteceu o vencimento do determinismo das religiões originárias e identificar as permanências, resistências e negações aos moldes hegemônicos das religiões originais. Acreditamos na hipótese de que se revelarão pensamentos de resistência decolonial, expostos pelos ritos e signos do culto. Os sincretismos brasileiros podem se apresentar como formas de resistência decolonial que criam novas realidades, com sentimentos de mais integração social do sujeito.
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