Compreendendo a decolonialidade no âmbito de Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v13i3.6440Palavras-chave:
Paulo Freire, Decolonialidade, Pedagogia, Diálogo, ConscientizaçãoResumo
Este artigo foi elaborado a partir de uma apresentação para a 40ª. Reuniao da ANPED, em conjunto com o Programa de Pós-graduação em Educação da UECE e logo na mesma linha foi feita uma exposição no II Congreso Iberoamericano Educación, Sociedad y Cultura da Universidade de Manizales na Colombia e outra durante uma reunião do Grupo de Pesquisa de Estudos Decoloniais – GPED da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. Todos eles foram trabalhos, nos quais buscamos compreender a decolonialidade, com a tentativa de relacionar esta experiência transformadora reafirmando a importância do pensamento freireano para a educação, a partir de um diálogo envolvendo as idéias de Mota Neto (2015) e Catherine Walsh (2017). Para tanto, a partir de uma revisão bibliográfica e interpretativa, explicamos o que seria a decolonialidade, retomamos alguns pontos de convergência entre a obra de Paulo Freire “Pedagogia do Oprimido” (1968) y a perspectiva decolonial, pois a referida obra de Freire converge com algumas das principais matrizes críticas de pensamento latinoamericano das últimas décadas. Não é demasiado insistir nessa temática muitas vezes mais… porque os momentos políticos são, cada vez mais complexos e embora as mudanças propostas nos discursos se distanciam do neoliberalismo, acabam por fortalecer o neoextrativismo e a criminalização dos protestos por exemplo. No entanto, apesar de toda ameaça, não cessam os movimentos indígenas e afrodescendentes como verdadeiras lutas de decolonização, das quais temos muito a aprender, desaprender, reaprender para então atuar.
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