O sujeito surdo e as práticas inclusivas na umbanda e candomblé

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v13i3.6445

Palavras-chave:

Antropologia da Religião, Acessibilidade Linguística, Sujeito Surdo, Pesquisa Qualitativa, Teoria Antropológica

Resumo

Este artigo é fruto da disciplina de Antropologia da Religião do Mestrado de Antropologia Social da UFMS. O estudo tem como finalidade apresentar um panorama sobre a acessibilidade linguística e as relações religiosas nas religiões de matriz africana no Brasil, a partir do olhar dos sujeitos surdos e tradutores intérpretes de Libras. A questão central é trazer a discussão como ocorre e se ocorre a acessibilidade e inclusão as pessoas surdas nas práticas religiosas de candomblé e umbanda, para isso, utilizamos a abordagem qualitativa, e por meio de formulários do google forms questionamos 11 sujeitos, 4 surdos e 6 ouvintes. A pesquisa foi realizada no ano de 2020 de forma remota devida à pandemia do COVID-19 e os sujeitos participantes da pesquisa residem na Bahia, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e o Distrito Federal. Podemos observar que a cosmovisão e as práticas religiosas se relacionam em diversos estados e os processos inclusivos nem sempre são os mesmos e somente ter alguém que saiba a língua dos sujeitos (o intérprete de Libras), nem sempre isso significa que a inclusão de fato ocorre.

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Biografia do Autor

  • Flávio Pentado de Souza, UFMS

    Mestrando em Antropologia Social pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia e Especialista em Ensino e Aprendizagem de Línguas Adicionais par Crianças, pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Atualmente é docente da rede municipal de ensino de Sinop/MT.

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Publicado

27-12-2022

Edição

Seção

Seção Livre

Como Citar

O sujeito surdo e as práticas inclusivas na umbanda e candomblé. (2022). Eventos Pedagógicos, 13(3), 720-741. https://doi.org/10.30681/reps.v13i3.6445

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