Adaptações curriculares para o ensino-aprendizagem de alunos com baixa visão
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v1i1.8917Resumo
A visão é um dos sentidos mais importante para o ser humano é através dela que se obtém uma imagem integrada do mundo, é responsável por cerca de oitenta e cinco por cento das informações que recebemos, por meio dela apreendemos o mundo. A visão reduzida causa inúmeros prejuízos à pessoa, a área mais afetada é a aprendizagem. Considerando que o aluno com baixa visão necessita de adaptações pedagógicas nos diferentes aspectos da organização do espaço escolar, neste trabalho se buscou verificar as adaptações curriculares realizadas no interior da sala de aula comum e em atendimento especializado para deficiência visual, pertencentes a rede municipal de ensino de Sinop/MT. Constatou-se que a inclusão e atendimento ao aluno com deficiência visual, não corresponde ao discurso político e pedagógico do Plano Municipal de Educação de Sinop. Vários fatores contribuem para a não efetivação deste modelo de educação, dentre eles: acessibilidade física, escassez ou inexistência de materiais pedagógicos adaptados, falta de recursos tecnológicos e ópticos, inadequação do mobiliário, iluminação precária, paredes escuras e sujas, espaços pequenos, destinação à escola de verbas insuficientes para as adaptações necessárias, morosidade no cadastro do aluno no censo escolar nacional, e ainda, instalações provisórias e improvisadas, alocadas para funcionamento de salas de aula, inadequadas, principalmente para o aluno com baixa visão.
Palavras-chave: educação; educação especial; baixa visão; adaptações curriculares; aprendizagem.
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