Ensino superior: estudo sobre os egressos e suas posições profissionais, ascensão ou fracasso?

Autores

  • Ana Paula Posenti

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v1i1.8940

Resumo

Estudaremos nessa pesquisa, as relações entre educação, mercado de trabalho e no que o sistema de produção capitalista influencia nessas relações. A atual etapa do sistema capitalista é um processo do seu desenvolvimento. Na sua primeira etapa o Capitalismo teve como marco o processo de industrialização ocorrido na segunda metade do século XVIII na Inglaterra, neste momento momento predominava o capitalismo concorrencial. Em fins do século XIX dentro de suas crises rearranja o seu jeito de manifestar-se, saindo de uma etapa concorrencial e entrando num estágio monopolista (neste momento o capitalismo vivência a era de concentração de empresas, surgindo grandes empresas domesticas que buscam a expansão em outros países, as chamadas empresas multinacionais). A partir dos anos de 1950 o capitalismo inaugura uma nova fase, o Capitalismo financeiro corresponde a um tipo de economia capitalista em que o grande comércio e a grande indústria são controlados pelo poder econômico dos bancos comerciais e outras instituições financeiras. O surgimento do Capitalismo Financeiro no Séc. XIX está diretamente ligado ao forte crescimento econômico que se registava neste período de plena expansão da Revolução Industrial. Com o acelerado crescimento do capitalismo industrial, começam a surgir rapidamente várias empresas, motivadas pelo processo de concentração e centralização de capital. A medida que o Capitalismo se desenvolve, a escola passa a servir aos interesses do sistema e a ser um ambiente de treinamento para o mercado de trabalho. Assim sendo, a educação é utilizada como mercadoria, pois há “clientes” interessados tanto o trabalhador que precisa dela para poder trabalhar como para os empresários e governos, que a usam para dominar os trabalhadores. Dentre os componentes do estudo está o problema, que é a mercantilização da educação que ao invés de emancipar o ser humano, apenas o forma para o mercado de trabalho. Como justificativa trago a importância de realizar um estudo capaz de mensurar a situação dos egressos no mercado de trabalho, bem como a sua percepção da contribuição do ensino superior para sua vida pessoal e profissional. A pesquisa está centrada em objetivos como: relatar a renda média durante a realização do curso e posterior a ele; identificar a posição social em que o graduado hoje se encontra, e a que estava antes de se formar; localizar em que bairro da cidade de Sinop, o egresso residia antes de ingressar no curso e agora depois de graduado; pesquisar se os egressos depois de formados, exercem a profissão para a qual se graduaram e, ao mesmo tempo, analisar se os ex-estudantes ao ingressarem no mercado de trabalho sentem-se preparados para enfrentar as exigências que o mesmo impõe. A realização da pesquisa utilizará como método de o estudo de caso, coleta de dados, entrevista, tabulação dos dados e análises da entrevista. É importante destacar autores que compõem o rol de referencial bibliográfico dessa pesquisa: no campo educacional utilizou-se Pedro Demo, Acácia Zaneida Kuenzer, Paulo Freire e Dermeval Saviani. Na esfera econômica Cláudio de Moura Castro e economia regional José de Souza Neto.

Palavras-chave: educação; egressos; mercado de trabalho; capitalismo.

 

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Publicado

13-04-2015

Como Citar

Posenti, A. P. (2015). Ensino superior: estudo sobre os egressos e suas posições profissionais, ascensão ou fracasso?. Eventos Pedagógicos, 1(1), 93–94. https://doi.org/10.30681/reps.v1i1.8940

Edição

Seção

Grupos de Orientação