Quando o garrancho é disgrafia: a atuação do professor diante dessa dificuldade de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v5i2.9472Resumo
Atualmente, estamos vivendo em dias, onde os conceitos são mais importantes que as atitudes, ou o bem estar de nossos educandos. A sede por números positivos nas avaliações do MEC, por muitas vezes impossibilitam que o desenvolvimento de nossos alunos seja equilibrado. O professor é o profissional que está em contato diário com estes sujeitos aprendentes, logo é ele que observará as dificuldades apresentadas pelos mesmos. Perdurou-se por tempos, o rótulo de que os alunos que apresentavam alguma dificuldade de aprendizagem eram desprovidos de inteligência, sendo classificados até como “burros”, entretanto, atualmente podemos ver que este campo da educação, tem ganhado uma atenção especial. O presente artigo tem como propósito apresentar algumas considerações acerca da atuação do professor diante a disgrafia, tendo como objetivo geral compreender como o educador deve posicionar-se ao encontrar em sala de aula um aluno com sinais de disgrafia, objetivando a melhora da aprendizagem deste educando. A metodologia utilizada na pesquisa é de caráter bibliográfico, onde recorremos a autores como Topczewski (2011), Almeida (2010), Fonseca (1995), Vallet (1977), entre outros. Elucidamos a importância da formação continuada, visto que as dificuldades de aprendizagem não são estudadas na graduação, e os educadores precisam estar preparados para lidarem com alunos que possuam disgrafia em sala de aula, na tentativa de evitar rótulos enganosos e desempenhos insatisfatórios. Enfim, compreendemos que a função do professor diante da disgrafia é ser um facilitador e um motivador, e também deve mostrar a este educando as suas habilidades e competências. Espera-se, então que o professor desperte-se, e promova mudanças em sua sala de aula, visando alcançar estes alunos que convivem com esta limitação em seu dia-a-dia. Em conformidade com o que foi apresentado nesta pesquisa, o aluno com disgrafia apresenta suas particularidades na maneira de escrever, e de viver, então, faz-se necessário que o professor se torne um pesquisador nato, buscando sempre conhecer seus alunos profundamente, e especializar-se nas diversas áreas do conhecimento, pois professores capacitados, formarão alunos capacitados. Assim, o desenvolvimento desta pesquisa é dividido em tópicos, que apresentam os conceitos de aprendizagem, dificuldades de aprendizagem e disgrafia; estratégias de ensino-aprendizagem para os alunos com disgrafia, e a contribuição do professor na vida do educando com disgrafia.
Palavras-chave: disgrafia; atuação do professor; dificuldades de aprendizagem.
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