Quando o garrancho é disgrafia: a atuação do professor diante dessa dificuldade de aprendizagem

Autores

  • Felipe Costa Negrão Universidade Nilton Lins
  • Vanderléia Castro de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v5i2.9472

Resumo

Atualmente, estamos vivendo em dias, onde os conceitos são mais importantes que as atitudes, ou o bem estar de nossos educandos. A sede por números positivos nas avaliações do MEC, por muitas vezes impossibilitam que o desenvolvimento de nossos alunos seja equilibrado. O professor é o profissional que está em contato diário com estes sujeitos aprendentes, logo é ele que observará as dificuldades apresentadas pelos mesmos. Perdurou-se por tempos, o rótulo de que os alunos que apresentavam alguma dificuldade de aprendizagem eram desprovidos de inteligência, sendo classificados até como “burros”, entretanto, atualmente podemos ver que este campo da educação, tem ganhado uma atenção especial. O presente artigo tem como propósito apresentar algumas considerações acerca da atuação do professor diante a disgrafia, tendo como objetivo geral compreender como o educador deve posicionar-se ao encontrar em sala de aula um aluno com sinais de disgrafia, objetivando a melhora da aprendizagem deste educando. A metodologia utilizada na pesquisa é de caráter bibliográfico, onde recorremos a autores como Topczewski (2011), Almeida (2010), Fonseca (1995), Vallet (1977), entre outros. Elucidamos a importância da formação continuada, visto que as dificuldades de aprendizagem não são estudadas na graduação, e os educadores precisam estar preparados para lidarem com alunos que possuam disgrafia em sala de aula, na tentativa de evitar rótulos enganosos e desempenhos insatisfatórios. Enfim, compreendemos que a função do professor diante da disgrafia é ser um facilitador e um motivador, e também deve mostrar a este educando as suas habilidades e competências. Espera-se, então que o professor desperte-se, e promova mudanças em sua sala de aula, visando alcançar estes alunos que convivem com esta limitação em seu dia-a-dia. Em conformidade com o que foi apresentado nesta pesquisa, o aluno com disgrafia apresenta suas particularidades na maneira de escrever, e de viver, então, faz-se necessário que o professor se torne um pesquisador nato, buscando sempre conhecer seus alunos profundamente, e especializar-se nas diversas áreas do conhecimento, pois professores capacitados, formarão alunos capacitados. Assim, o desenvolvimento desta pesquisa é dividido em tópicos, que apresentam os conceitos de aprendizagem, dificuldades de aprendizagem e disgrafia; estratégias de ensino-aprendizagem para os alunos com disgrafia, e a contribuição do professor na vida do educando com disgrafia.

Palavras-chave: disgrafia; atuação do professor; dificuldades de aprendizagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Felipe Costa Negrão, Universidade Nilton Lins

Graduado em Pedagogia com Habilitação em Educação Infantil, Séries Iniciais, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Educacional pela Universidade Nilton Lins - UNL (Manaus/AM). Pós-Graduando em Neuropsicopedagogia pela Universidade Nilton Lins. Professor de Desenvolvimento Pessoal no Centro Brasileiro de Cursos (CEBRAC). É membro ativo do Grupo Multidisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Inclusão e Cidadania (IFAM), grupo certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), onde desenvolve pesquisas na área de educação inclusiva, acessibilidade e dificuldades de aprendizagem. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação para Educadores em Educação Inclusiva.

Referências

ALMEIDA, A.; ALMEIDA, M.; ALMEIDA, M. Manual para tratamento de disgrafia: disortografia e troca de letras. São Paulo, Biblioteca 24 horas, 2010.

BRASIL, DF. LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI N 9.394 de, 20 de Dezembro de 1996. Disponível em http://www.mec.gov.br. Acesso em 02 de out. 2013.

CRUZ, V. Dificuldades de Aprendizagem Específica: Contributos para uma definição portuguesa. Porto: Porto Editora, 1999.

ELLIS, A. W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995.

FONSECA, V. Introdução as Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 1995.

FONTANA, D. Psicologia para professores. São Paulo: Loyola, 1998.

GALLAGHER, J. J. ; KIRK, S.A. Educação da Criança Excepcional. 4. ed. São Paulo:

Martins Fontes, 1999.

GIL, A. C. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LIMA, T. C. S.; MIOTO, R. C. T. (2007): Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál., Florianópolis, v. 10 n. esp., p.37-45.

MAJOR, S.; WALSH, M.A. Dificuldades de Aprendizado: Jogos e Atividades. São Paulo: Manole, 1990.

MEIS, S. J., & WASIK, B.A. Who should be served? Identifying children in need of intervention. In S. Meisels, & Shonkoff (Eds), Handbook of early childhood intervention. Cambridge, MA: Cambridge University Press, 1989.

MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

NEGRÃO, F. A Atuação do Professor perante a Dislexia. In: SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA, 2., 2013. Manaus. Anais... Manaus: Universidade Federal do Amazonas, 2013. 1 CD.

PAIVA, M.G.V, AZEVEDO, P.G.. Dificuldades de Aprendizagem: Enfoque psicopedagógico. In: MONTIEL, J.M, CAPOVILLA, F.C (Orgs). Atualização em transtornos de aprendizagem. São Paulo, SP: Artes Médicas, 2009.

TOPCZEWSKY, A. Aprendizado e suas desabilidades: como lidar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

VALETT, R. E. Tratamento de distúrbios da aprendizagem. Manual de Programas Psicoeducacionais. São Paulo: EDUSP; 1977.

Downloads

Publicado

16-07-2014

Como Citar

Negrão, F. C., & Oliveira, V. C. de. (2014). Quando o garrancho é disgrafia: a atuação do professor diante dessa dificuldade de aprendizagem. Eventos Pedagógicos, 5(2), 351–352. https://doi.org/10.30681/reps.v5i2.9472

Edição

Seção

Seção Resumos