A base sócio-histórica na construção do protagonista em As Aventuras de Tom Sawyer
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v6i2.9572Resumo
A obra The Adventures of Tom Sawyer, escrita pelo autor norte americano Samuel Langhorne Clemens, mais conhecido pelo pseudônimo Mark Twain, é considerada, hoje, a narrativa que inaugurou a literatura infanto-juvenil, no século XIX. Essa narrativa ganha maior expressividade devido a sua escrita de caráter regionalista utilizado pelo autor. Com a publicação de As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain percorre o ambiente literário, com traços marcados pelo humor, pelo Realismo e pelo Regionalismo. Este trabalho objetiva analisar os fragmentos da fala de Tom e aspectos sócio-históricos de uma época de mudanças. A finalidade é considerar o processo de transição do protagonista, dentro do romance. Desse modo, foram selecionados alguns fragmentos que revelam pontos Realistas. Após a leitura da obra, foram verificados e extraídos fragmentos representativos do jovem protagonista, tais como crenças religiosas, compreensão de mundo e valores morais. O filtro analítico se pauta no trabalho de teóricos como Bakhtin (2010), Watt (2010) e Blair (1967), entre outros, que contribuíram com informações sobre o desenvolvimento político, cultural e religioso das famílias americanas do Centro-Oeste dos Estados Unidos do século XIX. Serão abordadas as teorias sobre o personagem, a partir das reflexões de Gancho (2006) e Candido (2007). Os vários fragmentos analisados permitiram-nos chegar à conclusão sobre o modo como a transição do jovem protagonista foi influenciada, quais as características que revelam suas preferências e opiniões, e, por acréscimo, verificar que muitas dessas respostas poderão ser constatadas em conformidade com o período da época que, “irrevogavelmente”, são considerados intrínsecos na vida de Tom Sawyer.
Palavras-chave: protagonista; regionalismo; realismo; Tom Sawyer.
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