As práticas sociais de uso da linguagem oral no contexto do dicionário amapês

Autores

  • Maria Zenaide Farias de Araújo

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v5i4.9589

Resumo

Este trabalho desenvolvido na linha de pesquisa de formação de professor, com eixo de interesse na prática pedagógica docente (MAURICE TARDIF; PIERRE BOURDIEU; MIGUEL GONZÁLEZ ARROYO; ANTÓNIO NÓVOA; PHILIPPE PERRENOUD; BÁRTOLO PAIVA CAMPOS) apresenta a síntese dos estudos preliminares de uma pesquisa de doutorado (em andamento), a qual objetiva analisar o discurso docente sobre a prática pedagógica do professor-pedagogo, docente de ensino de língua, concernente à da variação linguística, na 4a série do fundamental, a partir do uso de um léxico (CLÉO FARIAS DE ARAÚJO; MARIA ZENAIDE FARIAS DE ARAÚJO) específico sobre o falar local (amapaense), considerando o paradigma sustentabilidade (ANDY HARGREAVES; DEAN FINK; MICHAEL FURLLAN; MOACIR GADOTTI) na educação linguística (MARCOS BAGNO; LUIZ CARLOS TRAVAGUA E EGON DE OLIVEIRA RANGEL; MARLETE CARBONI TARDELLI; ANA MARIA MATTOS NAVARRO; CARLOS ALBERTO FARACO). A pesquisa é do tipo exploratório-analítica, de metodologia qualitativa, (GREGORIO RODRIGUEZ GÓMEZ; JAVIER GIL FLORES; ANSELM STRAUSS; JULIET CORBIN; EDUARDO GARCÍA JIMÉNEZ e JEAN POUPART et al.) de cunho interpretativista. A teoria da complexidade na linha de Edgar Morin e a Análise do Discurso francesa na ótica de Michel Pêcheux, também sustentaram o fenômeno investigado. Os resultados apontaram que, se o ensino tradicional não investe em atividades de linguagem oral, então a educação linguística não está cumprindo com o seu papel e que esta educação carece ser sustentada. Daí concluir-se da necessidade de ressignificar o ensino de língua materna por meio de um gênero não tão utilizado no âmbito escolar porque traz as marcas de uma identidade que a escola não tem interesse em discutir, muito menos socializar e explorar com a mesma configuração que as demais marcas (as de prestígio legitimado) que são trabalhadas no mesmo âmbito, porém com a intencionalidade divergente, o que nos impede de fazer com que as práticas sociais de uso da linguagem (marginalizada) sejam vistas tão naturalmente quanto à outra de viés elitizado.

Palavras-chave: formação de professor; sustentabilidade na prática pedagógica docente; ensino; linguagem oral; dicionário amapês; teoria da complexidade; metodologia qualitativa.

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Biografia do Autor

Maria Zenaide Farias de Araújo

Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidad Nacional de Cuyo/UNCuyo/AR. Especialista em Orientação Educacional e Vocacional pela (USS/RJ). Especialista em Docência no Ensino Superior pela (UNAMA/PA). Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente é professora da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Tem experiência nas seguintes áreas: Orientação Educacional, Avaliação Educacional, Tecnologia Educacional e Discursos de Sustentabilidade e Educação Linguística

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Publicado

26-11-2014

Como Citar

Araújo, M. Z. F. de. (2014). As práticas sociais de uso da linguagem oral no contexto do dicionário amapês. Eventos Pedagógicos, 5(4), 31–32. https://doi.org/10.30681/reps.v5i4.9589