A discalculia no ensino de matemática: refletindo sobre a percepção de profissionais da educação básica do município de Sinop em relação a esse transtorno e sobre aspectos de sua formação

Autores

  • Solange Aparecida Almeida Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop
  • Andreia Cristina Rodrigues Trevisan Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v8i1.9907

Resumo

Este trabalho teve por objetivo verificar, junto a professores do município de Sinop, Mato Grosso, se eles conhecem a discalculia, bem comose indicam sercapazes de identificar um caso suspeito desse transtorno. Também suscitou discussões acerca da formação inicial e continuada de professores. A pesquisa é de abordagem qualitativa, tendo questionários como instrumento de produção de dados. Os resultados apontam que a maioria dos professores que responderam os questionários conhece a discalculia, no entanto, demonstram dificuldade em lidar com o problema em sala de aula. Além disso, fica clara a necessidade de maior discussão do tema tanto na formação inicial quanto na continuada.

Palavras-chave: ensino de matemática; transtorno de aprendizagem; formação de professores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BASTOS, José Alexandre. Discalculia: transtorno específico da habilidade em matemática. In: ROTTA, Newra Tellechea et al. Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre, 2006.

BERNARDI, Jussara; STOBÄUS, Claus Dieter. Discalculia: conhecer para incluir. Rev. Educ. Espec., Santa Maria, v. 24, nº 39, p. 47-60, jan/abr. 2011.

BERNARDI, Jussara. Discalculia: O que é? E como intervir? Jundiaí, São Paulo, Paco Editorial: 2014.

CASTELLO, Elaine Cristina. Como a escola pode ajudar crianças com dificuldade de aprendizagem na matemática ou discalculia? Monografia (Especialização em Distúrbios de Aprendizagem). Centro de Referência em Distúrbios de aprendizagem-CRDA. São Paulo, 2009.

CIASCA, Sylvia Maria. Distúrbios e Dificuldades de Aprendizagem: questão de nomenclatura. In: CIASCA, Sylvia Maria (Org). Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

DIAS, Michelle de Almeida Horsae; PEREIRA, Mônica Medeiros de Britto; BORSEL, Jonh Van. Avaliação do conhecimento sobre discalculia entre educadores. ACR, 2013, p. 93-100.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

MOOJEN, Sônia, FRANÇA, Marcio. Dislexia: visão fonoaudiológica e psicopedagógica. In: ROTTA, Newra Tellechea et al. Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre, 2006.

PASSOS, Adriana Quimentão et al. Dificuldade de Aprendizagem em Matemática: Discalculia. Unopar, Cient., Ciênc. Human. Educ., Londrina, v. 12, n. 1, jun, 2011.

PIMENTA, Corália; SARAIVA, Manuel Joaquim. As dificuldades de aprendizagem das expressões algébricas por uma aluna discalcúlica. Quadrante. v. XXII, nº 1, 2013.

ROMAGNOLI, G.C. Discalculia: um desafio na matemática. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – CRDA, São Paulo, 2008.

ROTTA,Newra Tellechea. Dificuldades para a aprendizagem. In: ROTTA, Newra Tellechea et al. Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre, 2006.

SILVA, Dolores Aparecida Dal Santos da; NAKAO, Elisangela; CARGNIN Claudete. Análise e percepção da discalculia no cotidiano escolar de professores de matemática da rede estadual de dois munícipios do Paraná, Nova Tebas e Quinta do Sol. Anais I jornada de didática e I fórum de professores de didática do estado do Paraná, 2012. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/ANALISE%20E%20PERCEPCAO%20DA%20DISCALCULIA%20NO%20COTIDIANO%20ESCOLAR.pdf

Downloads

Publicado

17-07-2017

Como Citar

Almeida, S. A., & Trevisan, A. C. R. (2017). A discalculia no ensino de matemática: refletindo sobre a percepção de profissionais da educação básica do município de Sinop em relação a esse transtorno e sobre aspectos de sua formação. Eventos Pedagógicos, 8(1), 552–573. https://doi.org/10.30681/reps.v8i1.9907