PARA “SER COMO UM RIO”
notas sobre a literatura indígena como espaço de alteridade epistemológica
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v15i2.11880Palavras-chave:
Literatura e educação, Literatura indígena, Alteridade epistemológica, Justiça cognitiva, CosmovisõesResumo
Partindo das ideias de SANTOS (2006; 2019) e de textos da literatura indígena brasileira, discutimos neste artigo a importância da leitura na escola de textos que incorporem diferentes cosmovisões para o combate ao déficit de justiça cognitiva (SANTOS, 2006, passim) que marca a nossa formação. A partir do contato com as cosmovisões impressas em textos de autores indígenas podem surgir, na escola, novas perspectivas sobre temas em que a distância entre mundos se mostra mais extrema, como, por exemplo, o da relação do homem com a natureza. É na perspectiva dessa ampliação de visão de mundo por meio do contato com a cultura dos povos indígenas que o artigo desenvolverá reflexões sobre o potencial da literatura como espaço de alteridade epistemológica.
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