DIÁLOGO DECOLONIAL NO ENSINO DE ARTE

Maxwell Alexandre e Moisés Patrício na sala de aula

Autores

  • Marcelino Euzebio Rodrigues Colégio Pedro II
  • André Dias Pires Colégio Pedro II

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v15i2.12039

Palavras-chave:

Ensino de arte, Pedagogia decolonial, Artistas afro-brasileiros

Resumo

O texto apresenta duas experiências pedagógicas que buscam abordar o ensino de artes visuais a partir de uma perspectiva decolonial e inclusiva. Enfatiza a importância de desestabilizar as normas eurocêntricas por meio da arte, promovendo a reflexão crítica sobre o racismo e a representatividade identitária. Também destaca a necessidade de proposições pedagógicas que possam evocar sentimentos de pertencimento e representatividade, buscando referências brasileiras como meio e incentivação a produção artística dos alunos. Neste caso, as obras de Moisés Patrício e Maxwell Alexandre, dois expoentes  da arte brasileira que utilizam suas obras para refletirem sobre a problemática racial trazendo novas perspectivas e olhares ‘outros’ sobre o tema.

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Biografia do Autor

  • Marcelino Euzebio Rodrigues, Colégio Pedro II

    Doutor em Educação, na linha de pesquisa Instituições, Práticas Educativas e História do ProPEd, UERJ. Mestre em Educação pelo PPGEduc na linha Educação e Diversidades Étnico-Raciais da UFRRJ. Professor de Artes Visuais e do Curso de pós-graduação Saberes e Fazeres no Ensino de Artes Visuais do Colégio Pedro II. Desenvolve pesquisa sobre afrodescendência em diálogo com as pedagogias decoloniais.

  • André Dias Pires , Colégio Pedro II

    Mestre em Educação, pela UERJ na linha de pesquisa Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas. Professor de Artes Visuais do Colégio Pedro II. Coordenador da equipe de Artes Visuais do Campus São Cristóvão II. Pesquisa aplicabilidades do currículo de artes e suas alternativas decoloniais.

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Publicado

31-07-2024

Como Citar

Rodrigues, M. E. ., & Pires , A. D. (2024). DIÁLOGO DECOLONIAL NO ENSINO DE ARTE: Maxwell Alexandre e Moisés Patrício na sala de aula. Eventos Pedagógicos, 15(2), 669-685. https://doi.org/10.30681/reps.v15i2.12039