Tensões ao redor da formação de sujeitos na universidade

Autores

  • Ivanise Monfredini Universidade Católica de Santos, Santos

DOI:

https://doi.org/10.30681/reps.v7i1.9758

Resumo

Neste ensaio trata-se da possibilidade de formação de sujeitos nas Universidades. A tensão explicita-se na contradição entre a busca de rentabilidade e a gestão contábil, e as possibilidades de formação de sujeitos por meio da pesquisa e extensão. O ensaio, elaborado a partir de estudos sobre políticas de ciência e tecnologia, e de bibliografia sobre a extensão universitária no Brasil; fundamenta-se nos conceitos de apropriação autodeterminada e mobilização dos conhecimentos, privilegiando a relação universidade e sociedade. Conclui-se pela possibilidade de formação de sujeitos na Universidade, desde que haja pressão da população pelo direito à cultura, ao conhecimento historicamente produzidos.

Palavras-chave: formação de sujeitos; políticas públicas de ensino superior; mobilização de conhecimento; apropriação autodeterminada do conhecimento; rentabilidade; universidade.

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Biografia do Autor

  • Ivanise Monfredini, Universidade Católica de Santos, Santos
    Ivanise Monfredini é Doutora em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e psicóloga formada pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes). Atualmente integra o Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Católica de Santos. De 1987 até 1997 atuou na área de recursos humanos em empresas do setor de serviços e industrial desenvolvendo atividades em seleção, treinamento, implementação de programas de qualidade, coordenação de departamento pessoal e implementação de programas de alfabetização de trabalhadores na empresa. Essa experiência inicial orientou seus estudos subseqüentes no mestrado (1997) e doutorado (2001) , durante os quais aprofundou a compreensão da relação entre educação e trabalho. Considerando as mudanças estruturais ocorridas principalmente a partir dos anos de 1970 e as consequências deste processo para o trabalho e a formação humana, desenvolveu pesquisa sobre a atuação dos empresários na educação, por meio das parcerias com escolas públicas; além de pesquisa sobre as conseqüências da reestruturação produtiva na qualificação profissional. De 1997 até 2012 atuou no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Nove de Julho realizando atividades de docência, pesquisa e orientação. É líder do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas em Educação: Trabalho e Formação. Participa do Grupo de Trabalho Ciencia social politizada y móvil en y para una agenda latinoamericana de investigaciones orientada a prioridades desde la universidad (financiado pelo CLACSO), da rede RESIEDU (Red de Estudios sobre Instituciones Educativas), que reúnem pesquisadores de universidades latinoamericanas. Suas pesquisas privilegiam a investigação das políticas educacionais elaboradas e implementadas no contexto das recentes mudanças estruturais e suas consequências nas práticas escolares, no trabalho do professor e na constituição do estatuto profissional docente. Na docência tem atuado especialmente na formação de pesquisadores em educação e de professores para o ensino superior (mestrado e doutorado), e na formação de professores e gestores da educação básica (cursos de pedagogia).

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Publicado

04-04-2016

Edição

v. 7 n. 1 (2016): Universidades: desafios e perspectivas na contemporaneidade

Seção

Seção Artigos

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[1] Para ver uma cópia desta licença, visite: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR.

Como Citar

Tensões ao redor da formação de sujeitos na universidade. (2016). Eventos Pedagógicos, 7(1), 37-58. https://doi.org/10.30681/reps.v7i1.9758

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