TAMBOR DE MINA:
buscando frestas para uma educação estética e antirracista no Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.30681/reps.v15i2.12092Palavras-chave:
Educação antirracista, Artes visuais, Religiões afro-brasileirasResumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar os resultados do grupo de estudo Estética das Religiões Afro-Brasileiras, desenvolvido no âmbito do Projeto Cartografia da Cultura Afro-brasileira e Indígena, com alunos de 1ª e 2ª séries do Ensino Médio da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (EAUFPA), enfocando os elementos estéticos e ritualísticos da religião de matriz africana Tambor de Mina. Por meio de encontros semanais e o uso de metodologias ativas, os processos propostos conduziram ao estudo do que caracteriza as religiões afro-brasileiras, à pesquisa de campo em terreiro de Tambor de Mina (Belém-PA) e à experimentação estética e artística, para pensar o terreiro como um território de resistência e saberes múltiplos, potente de vivências educativas e multiculturais.
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